É normal que se questione quais são os melhores tipos de tratamento para estrias para quem sofre desse mal, uma vez que existem vários métodos tanto os feitos em casa quanto os realizados em clínicas de estética especializadas. No entanto, será que todos são eficazes, assim como e são indicados para toda e qualquer tipo de estria?
Já antecipamos que a resposta é não! Há tratamentos para estrias mais indicados para determinados tipos do que outros e também há diferença quanto a eficácia de cada método, o grau de resolução do problema e a agilidade em que isso ocorre.
Por exemplo, os métodos caseiros, que se baseiam na aplicação de ácidos ou de cremes cicatrizantes, além de demorarem bem mais tempo do que os procedimentos mais complexos realizados em clínicas, portanto, não sendo a melhor escolha se as estrias forem profundas ou muito antigas.
O que são essas marcas horizontais ou verticais que surgem no corpo durante a adolescência e gravidez? Quais são os tipos existentes? Quais os cuidados que se deve tomar para evitar que elas surjam? Principalmente: quais são os melhores tipos de tratamento para estrias?
Pretendemos responder todas essas questões neste post. Em vista disso, se quer saber mais sobre os tipos de tratamento para estrias mais indicados e o que fazer para evitar esse transtorno, continue a leitura!
O que são estrias?
Até para entender a lógica dos melhores tipos de tratamento para estrias, é interessante entender o que são essas marcas e como elas surgem.
Estrias são marcas ou listras que aparecem no corpo, em geral, nas pernas, glúteos e barriga. Nos homens, é mais comum que surjam na superfície da pele das costas, de forma horizontal, com aspecto e coloração díspares do tom natural da pele.
É possível sentir a diferença de textura, notar o relevo do local de ascensão da marca ao passar os dedos sobre a região.
Ocorrem com mais frequência em mulheres grávidas e durante o período da adolescência. Independente de gênero, elas não desaparecem naturalmente com o passar do tempo e necessitam de tratamento específico para total remoção ou diminuição considerável do aspecto cicatrizado e de matiz notavelmente distinta.
Recorrer a cremes de hidratação voltados especificamente para combater estrias, ainda que os resultados sejam mais demorados, pode dispensar a necessidade de recorrer aos procedimentos mais invasivos.
Porém, esses cremes somente funcionam se aplicados em pouco tempo após o surgimento das marcas e ainda se estas não se apresentarem logo de cara com formas profundas.
Como surgem as estrias?
Por que é mais comum a ocorrência dessas listras de pigmentação diferenciada em mulheres gestantes e em adolescentes?
A resposta, para variar, está relacionada a questões hormonais, o que geralmente explicam as principais mudanças no corpo nessa fase da vida e na maternidade, como aparição de espinhas, alteração de voz, variação de peso ou até do estado emocional.
Nem todo adolescente, diga-se de passagem, fatalmente será alvo do “efeito zebra”, e também não se trata de uma condição restrita somente às grávidas e adolescentes, já que qualquer um pode vir a desenvolver essa anomalia cutânea.
As estrias despontam em pessoas que partilham de uma característica em comum: a de provocar elasticidade na pele. Em outras palavras, as que passam pelo efeito sanfona, engordam ou emagrecem de forma acentuada e frequente.
Essa elasticidade que ocorre na pele provoca o rompimento das fibras elásticas que sustentam a camada intermediária da pele. Essas fibras são compostas por colágeno e elastina, responsáveis pela tonalidade e elasticidade na pele.
No caso das gestantes, o que colabora para o advento das estrias, além do ganho acelerado de peso, são os hormônios, que promovem um maior relaxamento de tendões e ligamentos.
Os adolescentes são alvos fáceis devido às alterações drásticas ocorridas na balança por causa da ebulição hormonal: mudanças de peso, elasticidade da pele, desgaste, rompimento de fibras na camada intermediária da epiderme.
No entanto, como dito, qualquer pessoa está sujeita ao problema das estrias, basta que passe por mudanças abruptas e significativas de peso ou crescimento.
Fatores de risco
Além da gestação e da puberdade, outros fatores, considerados de risco, contribuem para o surgimento das estrias.
O uso de corticoides — medicamentos de ação anti-inflamatória e imunossupressora utilizados para abater os mecanismos de defesa do corpo, no caso de enxertos ou transplante, por exemplo.
Outro fator de risco consiste no ganho ou perda de peso ocorrido de maneira muito rápida. A pele, muitas vezes, não aguenta o alargamento ou o encolhimento que sofre durante o sobe e desce das balanças. Por isso, ela tende a se romper em alguns pontos, provocando as famosas estrias.
Os treinos de musculação intensos praticados nas academias também favorecem o aparecimento das marcas pelo corpo. Mais uma vez “a culpa é da elasticidade da pele” que se rompe conforme os músculos vão aumentando.
Por fim, ainda podemos dizer que o implante mamário é mais um fator de risco para o surgimento das estrias, pois, ao aumentar o volume dos seios, a pele pode sofrer rompimentos em sua camada de superfície, assim como na intermediária.
Quais são os tipos de estrias?
Como já apontado neste artigo de tratamento para estrias, as listras têm mais de um aspecto, podendo variar na cor e na forma. Essas variações decorrem de acordo com a gravidade da lesão, uma vez entendido que são consequência do rompimento de fibras da camada intermediária da pele que cicatrizam, ocasionando o relevo e o aspecto diferenciado.
Vermelha ou arroxeada
As listras vermelhas são indicativos de que a pele não foi avariado e que há sangue circulando no local. Também indicam que são estrias recentes. Por esse motivo, são consideradas mais simples de serem tratadas. São um estágio natural para se chegar à listra de aspecto esbranquiçado.
Elas apresentam espessura variada e são os primeiros sinais de que o tecido está com estiramento, indicando dificuldade de manter as fibras elásticas no lugar.
Além disso, contêm uma coloração mais arroxeada ou avermelhada, pois ainda há circulação de sangue no local. Em outras palavras, ainda não aconteceu o fechamento dessa estria que dificulta a cicatrização do tecido. É por isso que elas são mais fáceis de eliminar e diminuir.
Portanto, nesse caso é possível conquistar uma cura mais eficaz do incômodo, eliminando as chances do estiramento ficar mais e visível na derme.
Branca
Em se tratando das estrias brancas, podemos dizer que o problema ocorre quando ele já está concretizado. Ou seja, a pele já “se recuperou” do estiramento, porém não de maneira muito interessante no sentido estético da palavra.
Essa última é mais difícil de ser tratada por ser mais antiga, tendo o tecido já bastante comprometido, e por ter formas diversas: listras superficiais, estreitas, profundas ou largas.
Como apontado no início deste artigo de tratamento para estrias, o aspecto conta para determinar o tipo de tratamento a ser seguido. Para cada tipo de estria, ou dependendo do estágio que se encontra, existem métodos mais eficientes e específicos para resolver o problema ou reduzi-lo de forma significativa.
É sobre esses tipos de tratamento para estrias que vamos discorrer a seguir. Confira!
Tratamentos para estrias
Vamos começar apontando os melhores tipos de tratamento para estrias, os de resultados mais rápidos e eficazes.
Carboxiterapia
Esse é um tratamento de estrias dos mais famosos e antigos que se tem notícia.
Sua origem advém da necessidade de tratamentos de pele de forma geral, não especificamente de estrias, mas com a observação clínica de que o método era útil e realmente apresentava resultados significativos na regeneração de tecidos, passou a ser utilizado tanto para tratar celulite quanto estrias, olheiras, gorduras localizadas, flacidez, cicatrizes, marcas de acnes ou de pós-operatório de cirurgias plásticas.
Quando falamos antigo, é antigo mesmo. A carboxiterapia data da década de 1930 e é usada até hoje, claro, contando com os aperfeiçoamentos técnicos e o incremento das novidades tecnológicas para deixar o processo mais rápido, menos complexo e desconfortável.
Se um tratamento tão antigo ainda é usado, percebe-se como um bom sinal de que, de fato, consegue tratar as estrias de modo bem eficaz. No entanto, como funciona esse processo de tratamento de estrias?
A principal substância utilizada é um gás medicinal. O gás carbônico é inserido no organismo do paciente por meio de uma seringa acoplada a um cilindro de gás que regula a vazão. O máximo permitido é de 80 ml por minuto.
Porém, o gás é injetado no corpo pela seringa em um local específico, não em uma região qualquer. É diretamente introduzido na cicatriz da estria, para penetrar e causar o que se chama de barotrauma, um processo inflamatório dentro da marca.
Esse processo inflamatório tem como consequência ocasionar uma casca que, posteriormente, descama, afinando as marcas no corpo de modo a deixá-las inteiras ou quase totalmente imperceptíveis.
A eficácia desse método de tratamento de estrias chega a até 80% da diminuição das marcas no corpo.
Intradermoterapia
É uma técnica de tratamento de estrias que, assim como a carboxiterapia, foi inventado na França e também é indicada para diversas finalidades de tratamento de pele. Além de estrias, a intradermoterapia é indicada para cuidar de:
- gordura localizada;
- redução de medidas;
- celulite.
O modo de aplicação é parecido com o procedimento anterior, mas traz como diferencial a agilidade das sessões, que não passam de 15 minutos. O tempo menor é em razão da injeção ser direcionada apenas no local a receber tratamento.
O método tem pouquíssimos efeitos colaterais pelo motivo de apenas uma região específica e pequena do corpo ser submetida a estresse e dosagem baixa de substâncias medicamentosas.
Na intradermoterapia, o gás não é utilizado. O elemento principal, ou os elementos principais, são os ativos selecionados pelo profissional que avaliará primeiro a finalidade do tratamento — se para combater estrias, celulites ou gordura localizada, pois cada uma das finalidades requer medicamentos específicos.
Esses ativos são aplicados na cicatriz por meio de agulhas bem fininhas, perfurando a pele de 0,5 mm a 4 mm de profundidade, o que facilita e acelera a absorção das substâncias que formam uma mescla de aminoácidos, anestésicos, vitaminas, substâncias eutróficas, medicações lipolíticas, extrato de enzimas e plantas.
Essa mistura tem como efeito promover a permeabilidade celular e a vasodilatação, ações que terão como efeito suavizar o aspecto das estrias.
Esse tratamento de estrias tem contraindicações? Sim. É estritamente proibido se submeter a esse procedimento estético se o local a receber a injeção estiver com alguma doença de pele.
A intradermoterapia também é contraindicada para mulheres gestantes, que estejam na fase de amamentação, pessoas portadoras de problemas cardíacos, de doenças crônicas ou que tenham alergia a uma das substâncias a ser empregada no tratamento.
Antes do procedimento, é recomendável que o paciente esteja com a pele limpa, livre de quaisquer produtos usados na pele, como maquiagens e hidratantes.
Após a sessão, é aconselhável optar por roupas mais leves, as feitas de algodão, pois é preciso evitar contato brusco com o local que recebeu a aplicação das injeções, ou seja, evitar roupas de couro ou jeans. Principalmente, jamais deixe de avisar o profissional se, porventura, estiver no meio de outro tratamento de pele que afete diretamente o local a ser perfurado pelas agulhas.
Outra ação a se evitar depois desse tratamento de estrias é o de ficar exposto, ou, pelo menos, expor a região tratada, por muito tempo no sol.
Caso surjam hematomas no corpo, a dica para aliviar o incômodo é massagear a área utilizando pedra de gelo.
Microoagulhamento
O microagulhamento é utilizado ao deslizar o pequeno aparelho exatamente em cima das estrias, a fim de que suas agulhas entrem na pele, abrindo caminho para que cremes ou ácidos sejam aplicados com uma absorção muito maior.
Há diversos tamanhos de agulhas, sendo as mais indicadas servem para remover as estrias com agulhas de 2 a 4 mm de profundidade.
Contudo, as versões com mais de 1 mm podem ser utilizadas apenas por profissionais capacitado, tais quais esteticista ou dermatologista. Ou seja, o procedimento não deve ser feito em casa, pois pode causar infecções graves!
O microagulhamento promove melhor irrigação sanguínea, ao formar novas células, sendo que o colágeno que sustenta a pele passa a ser produzido em maior quantidade por até 6 meses após o tratamento.
O resultado é uma pele mais bonita e esticada, e as estrias se tornam menores e mais finas, quase imperceptíveis!
Peeling de cristal
O peeling de cristal consiste em uma esfoliação feita de maneira mecânica na pele, cuja finalidade é eliminar marcas para melhorar seu aspecto, tratando estrias, manchas e até rugas.
O é recomendado para pacientes que querem manchas e estrias, principalmente as avermelhadas, assim como pelos encravados. Também é indicado para homens que apresentam foliculite.
Ademais, o peeling de cristal favorece a produção de colágeno, melhorando a firmeza . Além do rosto, o peeling de cristal pode ser feito em qualquer outra parte do corpo, como abdômen, dorso e culote.
A técnica é realizada por meio de uma caneta, cuja ponta ejeta cristais que ao deslizar sobre a pele consequentemente, faz uma esfoliação. Ela renova a superfície da pele, ao estimular a produção de colágeno. Por isso, é um excelente procedimento para tratar estrias, deixando a pele mais lisa, firme e sem as terríveis estrias!
Tratamento para estrias tem contraindicações?
Sim. É preciso lembrar que os tratamentos se baseiam em estressar a pele afetada por algum artifício para que ocorra uma nova regeneração mais eficiente. Tudo que gera um dano, por menor que seja, pode ser amplificado em determinados casos e pessoas, oferecendo o risco de se agravar um problema.
Não é indicado engajar-se nesse tipo de tratamento antes mesmo de se encerrar o período de gestação. Nunca é uma boa ideia submeter uma gestante ou a criança a qualquer tipo de estresse. Pessoas com diabetes também devem passar longe desses métodos, porque uma das características da pessoa portadora de tal enfermidade é ter um processo de cicatrização de ferimentos ainda mais vagaroso.
Se você tem algum problema dermatológico, submeter a pele a esses desgastes não tende a render boas soluções. Evite ou consulte o seu médico para verificar a possibilidade.
Como evitar as estrias?
Para não ser necessária nova submissão a um tratamento para estrias, sua atenção deverá estar voltada em manter seu peso estável e hidratar sempre a pele. Cremes antiestrias são eficazes nas mais recentes, que é o caso das avermelhadas e arroxeadas.
Além disso, é muito importante manter uma rotina de atividades físicas regulares, a fim de que a circulação sanguínea seja bem estimulada, assim como os músculos tornem-se mais tonificados.
Ao longo deste conteúdo foi possível conhecer saber como é possível lançar mão de qualquer tipo de tratamento para estrias, com a finalidade de combatê-las de maneira segura e eficaz. Dessa maneira, fica mais fácil eliminar o problema que acomete milhares de pessoas e causa desconforto estético em muitas situações do dia a dia.
Assine a newsletter da GiOLaser e receba as novidades sobre o universo de beleza e estética!
Dicas da GiO