Outro grande incômodo estético, tanto para o público feminino quanto masculino, é a formação das estrias. Estrias são marcas semelhantes a cicatrizes dilatadas, que surgem em qualquer região do corpo, parte inferior das costas, ao redor das mamas, nas coxas, nos braços, quadril, barriga, entre outras.
Essas marcas se formam pelo estiramento da pele quando as fibras de sustentação da pele e o colágeno são destruídos, tornando-se visíveis devido à diminuição da espessura da derme e epiderme.
Em geral, não apresentam sintomas além da aparência marcada, mas há quem sinta coceira ou ardência na área afetada. Quando recém-formadas, as estrias possuem tonalidade rosada, enquanto as mais antigas são esbranquiçadas. Pessoas de pele negra têm estrias mais visíveis, portanto, quando as estrias são tardias, elas ficam esbranquiçadas, o que causa um contraste na pele.
Normalmente, as estrias ocorrem no período de grande desenvolvimento do corpo, devido às mudanças de peso, como por exemplo, puberdade, gravidez ou obesidade. O famoso “efeito sanfona”, em que o indivíduo engorda e emagrece simultaneamente, também contribui bastante para o aparecimento das estrias.
Outros fatores como genética, uso de anabolizantes, uso prolongado de corticoides ou alterações hormonais, principalmente relacionadas às quantidades de estrógeno e hormônios adrenocorticais, também estão associados às estrias.
Para o tratamento de estrias, a Carboxiterapia aplica o gás carbônico com um fluxo alto no interior da cicatriz. O método promove um barotrauma, uma espécie de processo inflamatório dentro da estria, que forma uma casquinha que depois descama e afina o aspecto dela, aproximando as bordas e tornando-as mais imperceptíveis.
O gás carbônico distende o tecido da marca, contribuindo para formação do colágeno e regeneração da pele, diminuindo até 80% das cicatrizes.